Estes são os nomes que costumam definir o que chamamos de Oclusão Venosa na Retina. Acontece quando há um entupimento numa veia no fundo do olho, gerando sangramentos e inchaços (edema) na retina. Os principais fatores de risco para isso são a hipertensão arterial, o diabetes e o glaucoma.
Como a veia entupiu, isso atrapalha a oxigenação e a nutrição dos neurônios da retina. Assim, começa um estímulo para o crescimento de novos vasos sanguíneos no local, para suprir as necessidades dos neurônios. Só que estes vasos novos são mal feitos e, ao invés de ajudarem, acabam atrapalhando… Eles podem tracionar a retina, causando descolamento da retina, além de sangramentos maiores para dentro do globo ocular (o que chamamos de hemorragia vítrea), piorando muito a visão.
Além disso, esses vasos novos e ruins podem crescer também na íris (a parte colorida do olho) e no lugar onde o líquido interno do olho é drenado, causando um aumento da pressão ocular e um glaucoma de difícil tratamento, com risco de perda visual total.
Se acompanhada desde o início, a Oclusão Venosa tem tratamentos para prevenir perdas visuais importantes. Este tratamento pode ser feito com laser de retina, injeção intraocular de medicamento ou até cirurgia, a depender de cada caso. O importante é procurar cedo o oftalmologista, pois o tempo é fator fundamental no sucesso do tratamento e preservação da visão!
O único sintoma que aparece nas fases iniciais da Oclusão Venosa de Retina é o embaçamento visual. Por fora, olhando no espelho, o olho permanece completamente normal!
Quando o assunto é a nossa visão, prevenção e diagnóstico precose são sempre as chaves para o sucesso. Mas, para suspeitar de um problema, é preciso saber que ele existe. Por isso, vamos divulgar informação em saúde juntos?!
