Logomarca Isadora Salvucci

Minha história com a Língua de Sinais 

Meu irmão é surdo. Ele é oralizado, portanto sempre falamos com ele. Mas desde que ele aprendeu Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), percebi que ele preferia se comunicar por ela.

Demorei, mas em 2018 finalmente comecei a fazer curso de LIBRAS. A ideia incial era apenas poder me comunicar melhor com ele. Mas isso mudou durante o curso…

Na época eu morava em SP e o curso foi indicação de uma paciente (as pessoas não cruzam nosso caminho à toa).

Fui aluna do curso de LIBRAS da PUC SP até 2020, quando parei pelo nascimento da minha filha. Conheci pessoas maravilhosas, empenhadas em derrubar os muros da falta de comunicação em torno delas. E foi isso que mudou em mim…

Percebi que eu poderia derrubar estes muros no meu consultório. Muros quase invisíveis, assim como a surdez, mas que estão lá, só talvez não tenham ganhado a nossa atenção.

No último mês, atendi 2 surdos no consultório. Cada um foi sozinho na sua consulta, tendo sua autononia respeitada. Não precisaram levar um acompanhante ouvinte, certos de que a comunicação não seria uma barreira: seria uma porta aberta.

Tenho mto a melhorar na minha fluência de LIBRAS! Mas a cada paciente eu aprendo, e termino a consulta com um brilho a mais no meu coração, parecido com o que vejo no sorriso deles.

Se me permitir terminar este post com uma sugestão: aprenda LIBRAS, e derrube os muros perto de você. 

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