Isadora Salvucci

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Oftalmologia Pediátrica

A infância é a faixa etária mais sensível à medicina preventiva na Oftalmologia!

“Erros de refração não corrigidos podem ser responsáveis por até 69% dos problemas visuais que ocorrem na infância”. Fonte: Diretriz Brasileira Acerca da Periodicidade do Exame Oftalmológico nas Crianças Saudáveis na Primeira Infância (SBOP e SBP)

O ano é 2022 e, infelizmente, ainda poucas pessoas sabem da recomendação e da importância de realizar um Primeiro Exame Oftalmológico entre os 6 meses e 1 ano de vida, de ROTINA para TODAS AS CRIANÇAS.

A visão dos seres humanos se desenvolve desde o nascimento até em torno dos 7 anos de idade. É por isso que o recém-nascido costuma desviar os olhos esporadicamente (“fica vesgo”), voltando ao normal em seguida: enxerga tão mal que os olhos não conseguem fixar nos objetos e “se perdem”. Esse movimento vai ficando cada vez menos frequente conforme o bebê cresce, pois sua visão vai se aprimorando mês a mês.

Neste período do desenvolvimento, se algo estiver atrapalhando os olhos de enxergarem, há o risco da via visual não se desenvolver 100% e a criança desenvolver a Ambliopia (“olho preguiçoso”), que ocorre quando a visão não atinge o seu máximo, mesmo colocando óculos.

Para evitar a Ambliopia, é fundamental corrigir precocemente o fator que está prejudicando a visão: grau alto de óculos, estrabismo, catarata, glaucoma, tumores oculares, descolamento de retina, hemorragias intraoculares, infecções, entre outras.

Perceba que, além da Ambliopia, certas condições oculares podem ter outras consequências para a criança em sua vida. Grau de óculos não corrigido pode prejudicar o neurodesenvolvimento normal e a socialização. Um déficit visual permanente repercute na qualidade de vida, autoestima, escolha da profissão e onera os gastos em saúde, tanto do próprio indivíduo quanto em termos de saúde pública. Isso sem mencionar o Retinoblastoma, tumor maligno intraocular mais comum na infância, com potencial de metástase para o corpo.

O exame oftalmológico na infância é seguro e deve ser feito! Cuide dos olhinhos que você mais ama!

Seguimos a Medicina Baseada em Evidências (MBE). Clique aqui  para baixar o PDF da “Diretriz Brasileira Acerca da Periodicidade do Exame Oftalmológico nas Crianças Saudáveis na Primeira Infância”, elaborado pela Sociedade Brasileira de Oftalmopediatria (SBOP) e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Prematuros – um olhar especial

Prematuros estão sob maior risco de desenvolvimento de Miopia e Estrabismo, por isso demandam avaliação oftalmológica cuidadosa por toda a vida. Me especializei no cuidado dos prematuros, em especial da Retinopatia da Prematuridade.

Os Prematuros Extremos (nascidos até 32 semanas e/ou com até 1500g, podendo estes dados variarem de acordo com a maternidade de nascimento) necessitam de exame oftalmológico a partir dos 28 dias de vida, ou antes em casos selecionados. Isto por estarem sob risco de Retinopatia da Prematuridade, doença na qual há um desenvolvimento inadequado da retina decorrente da prematuridade extrema, podendo levar até ao Descolamento de Retina e Cegueira Irreversível.

A Retinopatia da Prematuridade não dá sinais externos em suas fases iniciais (o olho fica com aparência normal e o bebê não muda de comportamento), o que impossibilita que o pediatra ou os pais/responsáveis notem qualquer problema. A única forma de diagnóstico é através do exame de Mapeamento de Retina.

Se seu filho é prematuro e ainda não fez uma avaliação oftalmológica de rotina, entre em contato para conversarmos.

Na consulta, testamos a visão do bebê ocluindo um olho por vez e mostrando um objeto pequeno, não luminoso, não sonoro e rico em detalhes, movimentando o mesmo para saber se o bebê FIXA o olhar no objeto, SEGUE o objeto ao ser movimentado e MANTÉM esta fixação.

Sim! E pode ser usado desde o dia do nascimento, desde que na concentração adequada para cada faixa etária. Seu uso é fundamental para a medida correta e confiável do grau dos olhos e para o exame de fundo de olho. Somente com a dilatação das pupilas é feita a consulta oftalmológica completa na infância.

Infelizmente, sim. Felizmente, o ardor passa rápido! Em geral, as crianças ficam mais apreensivas com o ato de pingar do que incomodadas com o ardor em si. Em torno de 10 segundos após pingar, elas já sentem alívio e voltam a brincar!

Em geral, varia de 03 a 24h de duração. Seus efeitos são incômodo com a claridade (fotofobia) e embaçamento visual para perto. Passando o efeito, a visão volta 100% ao que era antes!

Sim! Existem diferentes recursos para isto, a depender da idade e habilidades da criança. Se a criança não puder dar nenhum retorno verbal, podemos apresentar um objeto específico e avaliar se ela fixa, segue e mantém a visão no mesmo, ou mostrar cartões de visão preferencial com contrastes progressivamente mais discretos. Caso a criança entenda e consiga interagir de forma verbal ou somente motora apontando, podemos mostrar símbolos como círculo, quadrado e casa, ou um símbolo onde ela mostra para qual direção ele aponta. Se a criança ainda não souber números ou letras, mas puder nomear desenhos, mostrá-los também é uma possibilidade (animais, pessoas, objetos). Opções não faltam!

Isto tornaria o exame incompleto. A única forma de fazer a medida correta e confiável do grau dos olhos e o exame de fundo de olho é com a dilatação das pupilas com colírio. Sem dilatar, os olhos fazem espasmos involuntários que mudam o grau de óculos que vai aparecer no exame, e fica impossível examinar toda a Retina (fundo do globo ocular onde estão os neurônios visuais), parte fundamental da visão!

Precisa! Vou te dizer os motivos:

  • Bebês com MIOPIA enxergam TUDO de perto, mal só de longe (mas o mundo deles exige pouca visão para longe, então não percebemos o problema)
  • Bebês com grau forte, catarata ou outro problema visual em somente 1 olho tem comportamento totalmente normal pois conseguem fazer tudo com somente 1 olho funcionante
  • Existem doenças na oftalmologia que não dão sintomas no início. É o caso do Retinoblastoma, tumor intraocular maligno mais comum na infância.
  • A recomendação é de exame oftalmológico de rotina para todas as crianças desde os 6 meses a 1 ano de idade, com acompanhamento contínuo ao longo da vida.

Não! O colírio da dilatação arde por alguns segundos após pingar, mas o alívio é rápido. O exame consiste em direcionar um feixe de luz para o olho do bebê e usar uma lente que não encosta no olho para focalizar a imagem da retina. O olho fica sensível à luz após a dilatação da pupila, mas o exame não é dolorido.

Oftalmologia Adulto

Não há idade na qual o cuidado preventivo e a educação em saúde ocular não sejam benéficos!

Sim, a infância é a faixa etária mais sensível à prevenção na oftalmologia… Mas não é a única!

Existem diversas doenças oculares que podem iniciar sem sintomas no jovem, adulto ou idoso. Exemplos: Glaucoma, Retinopatia Diabética, Retinopatias Inflamatórias, Retinopatias de origem Infecciosa, Roturas e outras Degenerações de Retina, e a lista segue.

Temos que lembrar que nosso olho é uma estrutura SUPER ESPECIALIZADA, e que as partes do nosso corpo que são assim são muito sensíveis e tem uma capacidade limitada para se recuperarem. Assim, DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO PRECOCES são a chave para o sucesso da imensa maioria dos problemas oftalmológicos!

Não espere ter sintomas para ir ao oftalmologista… Agende consultas anuais de ROTINA e mantenha a saúde dos seus olhos sempre em dia!

 

Quero cuidar da sua família!

Cuidar da visão não se resume ao momento da consulta. Nossa saúde como um todo depende da construção de hábitos saudáveis; com os olhos isso não seria diferente!

Os olhos são parte do corpo, “janelas da alma”, sofrem com outros males à nossa saúde e, muitas vezes, é através do seu exame que descobrimos outras doenças do organismo. 

A boa visão depende de bons hábitos ao longo da vida. E os hábitos mais bem sedimentados se constroem em casa, com a participação de toda a família.

Não é a toa que eu atendo todas as idades! Ser a segurança e a referência em saúde ocular que a família precisa é muito gratificante.

Eu, Isadora, reservo 1h para cada consulta. Só assim consigo dar a atenção e explicação que meu paciente merece, além de fazer o exame oftalmológico completo, incluindo o fundo de olho.

Pode, mas isto vai impedir que dilatemos a pupila durante a consulta. Assim, teremos que marcar um retorno para fazer o exame completo da retina (o mapeamento de retina). Se possível, agende a consulta num horário que não precise trabalhar em seguida, para podermos fazer o exame completo!

A primeira hora após o colírio é a pior. Em geral, em até 03h passa o efeito, mas ele pode durar até 24h. Os sintomas após a dilatação das pupilas são embaçamento visual para perto e fotofobia. Não venha sozinho dirigindo!

Sim! É parte super importante da consulta. A faixa de pressão considerada normal é entre 10 e 21mmHg. Para o paciente sentir dor por pressão alta no olho, em geral é porque ela já passou de 40mmHg, ou seja, já muito acima do normal! Não espere sentir sintomas para vir ao oftalmo, agende anualmente de rotina!

Sim! Mesmo “capenga ou velhinho”, traga seus últimos óculos para que eu saiba que grau você estava usando. Tenho um aparelho no consultório que mede o grau das lentes dos óculos.

O ideal seria 07 dias, mas um mínimo de 48h sem as lentes é um tempo suficiente para um exame confiável. Traga a caixinha com o nome, marca e grau das lentes se possível!

Controle de Miopia

Um dos assuntos mais falados do momento! Escreva “miopia pandemia” no seu buscador e verá várias manchetes sobre o aumento dos casos. É real!

A ciência já provou, com evidências fortes e consistentes, que o EXCESSO DE VISÃO DE PERTO e o POUCO TEMPO AO AR LIVRE são fatores ambientais que estimulam o desenvolvimento e o aumento do grau de miopia.

E o quê aconteceu durante a pandemia da Covid-19?! Crianças em isolamento em casa e com maior exposição às telas. Digo isso sem nenhum julgamento aos pais, que se viram tendo que trabalhar de casa e sem ajuda para cuidarem dos filhos.

Tá, e por quê essa preocupação com a Miopia, diferentemente da Hipermetropia e do Astigmatismo? Não é só colocar óculos ou lente de contato e fim?

Não! Esta é a questão!

A miopia pode acontecer por um alongamento do globo ocular. Esse olho que cresceu demais obriga a retina, que fica no fundo do olho, a se esticar para cobrir esse olho grandão. Com isso, a retina “esticada” acaba afinando – como um elástico esticado, que fica mais fino -, ficando mais frágil.

A retina alterada do míope tem mais riscos de RASGAR, de SANGRAR, de ATROFIAR, enfim, de ter lesões decorrentes da própria Miopia. Só que a retina é onde estão nossos NEURÔNIOS VISUAIS, portanto lesões nela podem deixar SEQUELAS na visão, que óculos ou cirurgias não serão capazes de recuperar.

Hoje em dia, em países onde a prevalência de miopia é muito alta, como China e Japão, a miopia já é das principais causas de cegueira IRREVERSÍVEL em maiores de 40 anos. Como especialista em Retina, acompanho muitos casos de lesões de retina pela miopia, infelizmente boa parcela deles com um desfecho ruim…

Então o quê fazer?! Estamos sem saída?!

Não, não estamos! Fazendo o DIAGNÓSTICO PRECOCE da miopia em crianças, acompanhamos a sua evolução e podemos iniciar tratamentos de CONTROLE DE MIOPIA para os casos indicados. São tratamentos que visam reduzir a intensidade de aumento do grau, permitindo que o grau final da criança seja menor do que seria sem o controle da miopia.

CADA GRAU A MENOS CONTA! A cada grau que evitamos que a miopia aumente, reduzimos significativamente os riscos para a retina e para a visão desta criança durante a sua vida. Mas atente-se que este é um tratamento PREVENTIVO, diferente da cirurgia refrativa!!! A cirurgia refrativa, para correção do grau de miopia, ela apenas remove a necessidade de uso de óculos através de um procedimento na córnea. A CIRURGIA REFRATIVA NÃO MUDA O TAMANHO DO GLOBO OCULAR, que continua sendo grande e com uma retina fina. Os riscos da miopia para a retina PERMANECEM POR TODA A VIDA, MESMO APÓS A CIRURGIA REFRATIVA!

No Brasil atualmente temos 03 tratamentos disponíveis: colírio de atropina, lentes de contato (ortoceratologia) e lentes de óculos para controle de miopia (Lentes Essilor Stellest e Lentes Hoya MiyoSmart). A indicação de cada tratamento é individualizada.

Sim! A cirurgia refrativa faz uma “raspagem” na córnea para direcionar o foco da imagem que vemos para a retina, e assim vermos com nitidez sem o uso de óculos. Esta cirurgia não mexe na retina nem no tamanho do globo ocular, que continua sendo grande no míope, com uma retina fina e mais frágil. O acompanhamento da retina mesmo no míope que corrigiu o grau com cirurgia deve seguir por toda a vida!

Sim! Os estudos são todos em crianças. É a faixa etária preferencial para o tratamento pois é nelas que o grau aumenta mais. O controle de miopia é um tratamento preventivo, onde visamos fazer com que o grau final que a criança vai atingir na vida adulta seja menor do que o grau que teria sem o tratamento, assim reduzindo os riscos de lesões de retina.

Sim, e diversos estudos comprovam isto! Deixo aqui um PDF do parecer do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre o uso de colírio de atropina para o controle da progressão da miopia.

Embaçamento visual para perto e fotofobia (incômodo com claridade). Todavia, estes efeitos são muito raros de serem sentidos pelas crianças no tratamento!

As tecnologias das duas lentes disponíveis hoje no Brasil (Lentes Essilor Stellest e Lentes Hoya MiyoSmart) diferem um pouco, mas o princípio é o mesmo: a lente possui uma pequena área central onde a criança enxergará com nitidez com seu grau, e inúmeras microlentes em toda a periferia da lente que irão gerar uma imagem ligeiramente borrada na periferia da retina. É justamente este borramento periférico da imagem que vai estimular o olho a não crescer demais, portanto, a não aumentar demais o grau de miopia.

Estas são lentes de contato especiais, usadas somente para dormir. Enquanto usadas, elas modificam a curvatura da córnea, corrigindo o grau do paciente durante o dia (ele pode deixar de precisar de óculos durante o dia) e inibindo o estímulo a um aumento exagerado do grau de miopia.

Especialista em Retina

A RETINA é a parte posterior interna do globo ocular. Ela tem a mesma origem embrionária do nosso sistema nervoso central (podemos dizer que ela é um “pedacinho de cérebro dentro do olho”).  É na retina que estão os neurônios visuais e nela há diversos vasos sanguíneos. A imagem do ambiente chega até a retina para ser processada e enviada até o córtex cerebral, através do nervo óptico, para que possamos, enfim, enxergar!

Deu pra sentir a importância da retina para a visão?!

Existem estudos hoje correlacionando alterações de retina com doenças de sistema nervoso central, como uma forma de usar o exame da retina para diagnóstico precoce de patologias como Alzheimer, Esclerose Múltipla e Parkinson.

Muito se fala hoje também em medicina integrativa, já existindo um Eixo Intestino-Retina bem definido, onde alterações intestinais de microbiota e nutricionais têm efeito no funcionamento da retina e na visão.

Além de ser um tecido nervoso, por ser muito vascularizada, a retina pode ser afetada por diversas doenças sistêmicas como Hipertensão Arterial, Diabetes, Autoimunidades como a Artrite Reumatóide e algumas Vasculites, Infecções como a Toxoplasmose, a Sífilis e a Tuberculose, além de Tumores e de doenças degenerativas.

É por isso que, muitas vezes, o diagnóstico de doenças do corpo é suspeitado pela primeira vez após um exame oftalmológico completo!

Avaliar anualmente a retina com os exames de FUNDO DE OLHO e MAPEAMENTO DE RETINA feitos com oftalmologista especialista em retina mantém não só a sua saúde ocular, como a sua saúde como um todo, em dia!

Áreas de Atuação

Injeções Oculares (Intravítreas)

São injeções realizadas em centro cirúrgico, com a segurança de um ambiente estéril para tal. Feito com anestesia tópica ocular (colírio anestésico), o procedimento é rápido e confortável. É feito com agulha super fina (calibre 30G) e o paciente não vê a agulha se aproximar. A injeção dura cerca de 2 segundos! Não há necessidade de curativo ocular após o procedimento e a recuperação é tranquila.

A injeção faz-se necessária para que a medicação entre em contato direto com a Retina doente, fato que não seria possível se a administração da mesma fosse via colírios.

É indicada como tratamento para diversas doenças da retina, como exemplo: Degeneração Macular Relacionada a Idade (DMRI), Retinopatia Diabética Proliferativa e/ou com Edema Macular Diabético, Oclusão Venosa da Retina (“trombose de retina”), complicações na Retina pela Miopia (Membrana Neovascular Miópica), Retinopatia da Prematuridade em formas graves, complicações na Retina por Inflamações Oculares e Uveítes (Edema Macular e Membrana Neovascular), tratamento adjuvante no Glaucoma Neovascular, tratamento de outras patologias causadoras de Edema Macular.

Laser de Retina

Procedimento realizado em consultório onde são feitos disparos de luz de Laser no olho do paciente. Feito sob dilatação da pupila, não há cortes nem necessidade de curativos. Pode haver incômodo durante o tratamento, porém o mesmo é suportável e pode ser manejado com auxílio de colírios e medicação analgésica (conforme orientação médica). Para cada patologia, o laser tem um tempo médio de início de ação do seu efeito e deve ser acompanhado a critério médico.

Indicado como tratamento para diversas patologias da Retina, tais como: Retinopatia Diabética Proliferativa e/ou com Edema Macular Diabético, Miopia (degenerações periféricas da retina decorrentes da miopia, como roturas de retina, buracos de retina, degeneração lattice e tipos específicos de descolamento de retina parcial), Oclusão Venosa de Retina, Degenerações Periféricas de Retina predisponentes ao Descolamento de Retina (prevenção ao descolamento de retina), Retinopatia da Prematuridade (*neste caso, procedimento realizado em ambiente hospitalar, no centro cirúrgico ou UTI Neonatal, sob sedação e supervisão de anestesista e/ou pediatra neonatologista), tratamento de outras doenças da Retina (tumor vasoproliferativo, coriorretinopatia central serosa, entre outros).

Mapeamento de Retina

Realizado no consultório, com dilatação das pupilas com colírio. Direciono um feixe de luz no olho do paciente e com uma lente auxiliar, sem toque no olho, examino toda a extensão da Retina e a sua estrutura: nervo óptico (análise importante no diagnóstico do Glaucoma), vasos sanguíneos, aparência da retina, integridade da periferia da retina. O resultado é visto “ao vivo” e o laudo pode ser entregue ainda no ato da consulta.

Alguns pacientes têm especial indicação para a realização deste exame, tais como: visão de Moscas Volantes ou Flashes de Luz, visão de outros tipos de mancha (escotoma visual), Míopes de qualquer grau, Pós-Trauma ocular ou de crânio, Pós-Operatório de cirurgias oftalmológicas (como cirurgia de catarata e refrativa, esta para a correção do grau de óculos), Pré-Operatório de cirurgias oftalmológicas (para checar a saúde e integridade da retina).

Prematuros

Prematuros estão sob maior risco de desenvolvimento de Miopia e Estrabismo, por isso demandam avaliação oftalmológica cuidadosa por toda a vida.

Os Prematuros Extremos (nascidos até 32 semanas e/ou com até 1500g, podendo estes dados variarem de acordo com a maternidade de nascimento) necessitam de exame oftalmológico a partir dos 28 dias de vida, ou antes em casos selecionados. Isto por estarem sob risco de Retinopatia da Prematuridade, doença na qual há um desenvolvimento inadequado da retina decorrente da prematuridade extrema, podendo levar até ao Descolamento de Retina e Cegueira Irreversível.

A Retinopatia da Prematuridade não dá sinais externos em suas fases iniciais (o olho fica com aparência normal e o bebê não muda de comportamento), o que impossibilita que o pediatra ou os pais/responsáveis notem qualquer problema. A única forma de diagnóstico é através do exame de Mapeamento de Retina, feito com especialista na avaliação de bebês prematuros.

Não! Para o exame completo da retina é necessário dilatar as pupilas com colírio. Isto causa fotofobia e baixa visão de perto, que podem durar por até 24h, tornando a direção após a consulta muito perigosa.

Não é aconselhado pois será necessário dilatar as pupilas para realizar o exame, e a dilatação causa piora a visão para leitura (papel, celular, computador) e fotofobia. O efeito costuma acabar em até 3h após o colírio, mas pode durar até 24h em pessoas mais sensíveis. Porém, se estiver conseguindo enxergar para trabalhar após o exame, não há nenhuma contra-indicação para o trabalho!

Não! O colírio para dilatar as pupilas arde quando instilado, mas a ardência passa em poucos segundos. O exame é feito direcionando um feixe de luz aos olhos, nenhum instrumento toca nos olhos. A luz pode ser incômoda, mas não há dor!

Sim: todas as idades! O exame pode ser feito desde o nascimento e até nos mais idosos. Não há contra-indicação!

Sim! Faz parte de toda consulta de ROTINA.

Não! O colírio da dilatação arde por alguns segundos após pingar, mas o alívio é rápido. Às vezes precisamos colocar um afastador de pálpebras para o exame adequado da Retinopatia da Prematuridade. Apesar de visualmente desconfortável para as mães, o objeto não machuca o bebê e serve apenas para abrir bem o olhinho.

Atendimento em LIBRAS

Boa parte da minha realização profissional veio após aprender Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Fiz curso na PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo.

Garantir acessibilidade e privacidade ao paciente surdo, que não precisa levar um intérprete para a consulta, é uma grande conquista e alegria para mim! Dica: Aprenda LIBRAS, é maravilhoso!

Tive a oportunidade de realizar consulta de teleorientação para alguns pacientes surdos, em LIBRAS, para tirar suas dúvidas e explicar, na sua língua, sobre sua saúde ocular.

Buscando atingir um maior número de pessoas, ofereço um valor diferenciado para pacientes surdos ou deficientes auditivos. Entre em contato e será um prazer te atender!